What are the different tractor tyre tread patterns?
Quais são os diferentes padrões de banda de rodagem para pneus de trator?
RESUMO:
Garras radiais e tração
Historicamente, os pneus agrícolas eram equipados com garras radiais, ou seja, perpendiculares à estrada, que oferecia boa tração no campo. Mas este tipo de padrão de banda de rodagem tinha a desvantagem de não ser prático em termos de manobrabilidade e direção. Quando um trator equipado com estes pneus estava em terreno íngreme, tendia a desviar-se de sua trajetória devido à falta de estabilidade. Em resumo, as bandas com garras radiais eram a solução definitiva em termos de tração, desde que o trator trabalhasse em linha reta e num campo plano.
Garras em v para maior conforto
As garras radiais também tinham outra desvantagem: o barulho alto de martelamento que produziam ao rodar em estrada pavimentada. Cada garra batia brutalmente na superfície de contato, gerando um som que podia ser muito incômodo para o condutor.
Por isso, os fabricantes de pneus optaram por uma nova abordagem para clientes que passam mais tempo na estrada: talões em formato de V (chevron), com diversos ângulos e formas. Esse desenho da banda de rodagem oferece um equilíbrio entre tração excelente e uma entrada mais suave das garras na superfície de contato, reduzindo assim o ruído de martelamento. Em outras palavras, aceita-se sacrificar um pouco da tração em troca de mais conforto na estrada e uma frenagem melhor.
O surgimento das garras híbridas para pneus de trator
Foi nesse momento que começaram a surgir as esculturas híbridas. Quando as garras são contínuas, falamos em padrão em V, mas quando uma garra é dividida ao meio, temos o início da hibridização. As primeiras esculturas híbridas de pneus, vistas no setor agrícola, foram projetadas para uso em estrada.
A ideia era que um trator municipal, por exemplo – usado para cortar grama à beira de estradas e cavar valas – passasse a maior parte do tempo rodando em vias pavimentadas, deslocando-se de um local a outro. Por isso, o pneu não precisava oferecer tração extrema, já que esses veículos nunca são usados em condições difíceis, como lavouras ou terrenos acidentados.
Para estes usuários, a tração extrema não é a prioridade, porque não costumam enfrentar condições de terreno difíceis, tais como aração de solo compactado. Contudo, o conforto e manobrabilidade do trator são critérios importantes, tendo em conta o número de horas passados na estrada. Além disso, o consumo de combustível é um fator importante, porque estes usuários pretendem reduzir os seus custos de operação. O terceiro critério é o desgaste. Os pneus de trator desgastam-se mais depressa na estrada do que no campo, onde não há pedras nem abrasão. Assim, se um trator for essencialmente utilizado na estrada, o desgaste dos pneus é mais um critério importante.
Pneu MICHELIN EVOBIB: concebido para campo e estrada
O pneu MICHELIN EVOBIB oferece um bom desempenho tanto com alta quanto baixa pressão e pode ser utilizado com um sistema central de inflação de pneus. Isto significa que a pressão do pneu pode ser facilmente ajustada entre a estrada e o campo para garantir que o pneu apresente um bom desempenho em ambas as superfícies, o que faz do MICHELIN EVOBIB um pneu 2 em 1.
Para conseguir isso, focamos a atenção na tração no campo, com um padrão de banda de rodagem semelhante ao de um pneu agrícola convencional, em termos da relação entre as garras e os espaços entre elas. Isto permite uma drenagem eficiente do solo.
MICHELIN EVOBIB- its tyre tread pattern was designed for the road and the field
A pressão dos pneus também pode ser aumentada para reduzir a resistência ao rolamento na estrada e, desta forma, diminuir o consumo de combustível. Além disso, o padrão da banda de rodagem foi desenvolvido para garantir um desgaste uniforme, mantendo um determinado nível de conforto ao reduzir os impactos no solo graças à hibridização do banda de rodagem.
O pneu MICHELIN EVOBIB também se beneficia das vantagens da carcaça reforçada MICHELIN ULTRAFLEX com padrões VF e PFO.
O que é interessante verificar é que os pneus agrícolas são geralmente concebidos para serem direcionais, o que significa que têm de ser instalados num sentido específico, conforme indicado pelos padrões em V.
Mas durante a concepção do pneu MICHELIN CrossGrip, levamos em consideração o fato de o pneu ter de suportar mais carga de um lado quando um implemento está instalado. Isto significa mais desgaste no lado que suporta maior carga.
Desta forma, o pneu MICHELIN CrossGrip foi intencionalmente concebido como sendo não direcional, permitindo ao utilizador trocar facilmente entre os pneus esquerdo e direto, para equilibrar o desgaste, sem que seja necessário retirar o pneu do aro. Como não existe sentido de rotação, basta retirar a roda completa e montar do outro lado, o que também poupa bastante tempo.
Pneus para uso principal no campo
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