
Image truck tyre pressure check
Un homme vérifie la pression d'un pneu poids lourd
A calibragem de pneus do caminhão é um dos procedimentos mais comuns realizados por quem está acostumado a pegar a estrada. No entanto, ainda existem erros e desafios muito comuns no meio do caminho. O especialista de suporte ao cliente da Michelin Leandro Rutzen conta sobre alguns deles, a fim de estimular boas práticas na rodovia.
Em entrevista com o blog Michelin para o Meu Negócio, Leandro destaca de que forma a calibragem contribui para evitar o desgaste prematuro dos pneus, melhorar a performance do caminhão na estrada e dirigir com mais segurança. Confira alguns dos principais pontos da conversa:

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Leandro Rutzen, especialista de suporte ao cliente da Michelin
Michelin: Quais os erros mais comuns na hora de calibrar os pneus do caminhão?
Leandro Rutzen: De modo geral, as pessoas fora do mundo do transporte de cargas pensam a calibragem dos pneus como acontece com os carros, em que você estaciona por cinco minutos no posto, calibra e vai embora. No caminhão é diferente. Há modelos de veículos pesados que possuem 22 ou até 34 pneus no solo, com uma média de 3 a 5 minutos para calibrar cada um deles. Dá mais de uma hora no total. Então, se o caminhoneiro não identifica problema algum nos pneus, ele tende a continuar a rodando normalmente e adia a calibragem. Esse é um dos principais erros.
Michelin: E qual a consequência disso?
Leandro Rutzen: Recomendamos que a calibragem seja realizada a cada 15 dias. Acima desse intervalo, a pressão incorreta traz uma série de problemas. Um deles é acelerar o desgaste da borracha, tornando a substituição do pneu mais frequente, o que aumenta os custos do gestor de frota. A pressão abaixo da recomendada também aumenta a resistência do pneu ao rolamento. Isso significa que o motor precisa de mais força para ajudar o veículo a se mover, consumindo mais combustível.
Outro ponto é o rendimento quilométrico. Um pneu que precisa de uma pressão de 100 libras e está rodando com 75 libras vai percorrer, em média, metade dos quilômetros que percorreria com a pressão ideal. Por exemplo, um pneu com capacidade de rodar 100 mil quilômetros ao longo de sua vida útil rodaria 50 mil.
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Michelin: Dá para confiar no olhar para saber se chegou a hora de calibrar o pneu?
Leandro Rutzen: Não dá. As pequenas variações de pressão são imperceptíveis ao olho humano, mas fazem diferença na performance do veículo. Já existem, inclusive, tecnologias que nos ajudam a conferir a pressão, por meio de sensores que informam a pressão minuto a minuto automaticamente. O TPMS é um sistema de monitoramento muito utilizado nos EUA e na Europa. Sua tecnologia também indica a temperatura dos pneus, que se estiver acima do recomendado contribui para a fadiga prematura do produto. A própria pressão baixa é uma das causas do aumento de temperatura. No Brasil, caso o caminhão não venha com um desses sistemas de fábrica, é possível instalar.
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Recomendamos que a calibragem seja realizada a cada 15 dias. Acima desse intervalo, a pressão incorreta traz uma série de problemas.
Michelin: É verdade que o pneu não pode ser calibrado quando ainda está quente, sob os efeitos do calor da direção?
Leandro Rutzen: Sim, precisa esperar os pneus esfriarem. Eles devem ser calibrados sob temperatura ambiente. A razão é que esse calor concentrado no produto mascara a pressão indicada, algo em torno de 10% acima do seu valor real. Isso quer dizer que se a pressão estiver baixa ela pode parecer que está correta. A sugestão é calibrar os pneus antes de tirar o caminhão da garagem, ou depois de fazer uma pausa mais longa.
Michelin: Como saber a pressão correta para cada pneu?
Leandro Rutzen: A pressão ideal pode variar de acordo com fatores como a dimensão do pneu, o eixo onde é utilizado, a faixa de velocidade que o caminhão trafega e o peso da carga transportada. Há uma tabela no manual técnico do veículo que traz essas informações. Tão importante quanto respeitar esses indicadores é realizar a calibragem com equipamentos devidamente aferidos, para você ter certeza de que a pressão informada no equipamento é a mesma aplicada no pneu. Portanto, seja em um posto de combustível, uma assistência técnica ou borracharia, quanto mais confiança você tiver no lugar onde realiza a calibragem, melhor.
Precisa esperar esfriar. Os pneus devem ser calibrados sob temperatura ambiente
Michelin: Que mensagem você deixaria para o caminhoneiro que ainda se descuida da calibragem?
Leandro Rutzen: Se a gente pensar no mercado autônomo, a estimativa é que em torno de 60% a 70% dos pneus possivelmente estão mal calibrados. Cuidar da calibragem, porém, é estar atento à sua própria segurança. Diante de cada vez mais campanhas de incentivo à direção segura, é importante falar da calibragem como uma forma de prevenir acidentes de trânsito.
Pneus com pressão abaixo da recomendada têm perda de aderência. O caminhão fica menos estável, balança mais. Tudo isso pode dificultar para o motorista manter o controle da direção, principalmente em um ambiente dinâmico como a estrada, onde todo o cuidado é pouco e ele demanda respostas rápidas e precisas do veículo que tem em mãos.
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