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Futuristic High-Tech Concept: Big Semi Truck with Cargo Trailer Drives on the Road is Transformed with Graphics Special Effects Into Digitalized Advanced Autonomous Truck Concept. Aerial Drone Shot
Usar a tecnologia para se comunicar não é um privilégio das pessoas. Os caminhões também estão cada vez mais conectados para “conversar”. Só que em vez de telefones celulares, os veículos usam outras ferramentas eletrônicas para manter contato à distância. A essa altura, você deve estar curioso para saber sobre o que eles tanto conversam.
Claro que não é uma conversa como a nossa. Trata-se de uma troca de informações sobre direção segura e produtividade. Nesse “diálogo”, praticamente tudo o que acontece com o caminhão é enviado através de mensagens para sistemas ágeis e 100% digitais que reúnem dados valiosos. Os dados aparecem para gestores de frota pensarem como melhorar a logística e gerenciar seus veículos com maior eficiência. Com isso, surgem as chamadas frotas conectadas.
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Benefícios das Frotas conectadas
Na prática, as frotas conectadas marcam um novo tempo no transporte rodoviário. Com avançadas ferramentas que fornecem informações para um gestor monitorar e tomar decisões estratégicas em relação à operação e manutenção de suas frotas, de acordo com números da Michelin, elas trazem benefícios, como:
- Redução dos gastos com combustível
- Prevenção de acidentes: 90% são causados por erro humano e podem ser evitados
- Mais de 30% de redução do custo de sinistros, através de câmeras inteligentes
- Potencial de diminuir o valor do seguro
- Calendário mais bem programado de visitas à assistência técnica e redução do custo dos reparos
- Menos gás carbônico lançado no ar, ajudando a cumprir metas ambientais
- Recuperação, em média, de mais de 80% de cargas roubadas
- Feedback mais preciso para os motoristas, com melhor capacitação dos profissionais
E não para por aí. Para apresentar como a inovação das frotas conectadas está transformando o frete nas rodovias, convidamos João Guilherme Freitas Franco, diretor de Marketing da Michelin Connected Fleet,. O sistema de alta eficiência reúne informações relevantes sobre os caminhões e leva a gestão das frotas a um novo patamar.
Confira como foi essa conversa:
Michelin: De que modo a tecnologia das frotas conectadas transforma a vida de um gestor de frotas?
João Guilherme: Muda totalmente a vida do gestor e a dinâmica da frota que está sob sua gestão. Com métricas novas e diversas, um dos principais benefícios que as frotas conectadas oferecem é a visibilidade sobre o que acontece. Se um gestor de frotas tem desafios para gerenciar dois ou três caminhões, imagine quando falamos de cem, duzentos ou quinhentos veículos. A tecnologia oferece indicadores para que ele tome decisões essenciais ao desempenho da frota de maneira muito mais rápida e eficiente.
Michelin: O que o gestor passa a ver quando está no comando de uma frota conectada?
João Guilherme: No nosso sistema, o gestor tem acesso a métricas únicas que permitem reorganizar a operação em tempo real, com mais agilidade, assertividade e facilidade de justificar as decisões que toma. Ele trabalha mais tranquilo porque atua baseado em dados tangíveis, ganha transparência porque tudo fica registrado e é fácil de auditar. O sistema de TPMS, por exemplo, monitora índices, como os de temperatura e pressão dos pneus, facilitando a manutenção preventiva e reduzindo desgastes.
O gestor controla de perto a disponibilidade dos veículos, dos motoristas, informações relacionadas a questões trabalhistas, gastos de combustível, rotas. Dá para emitir alertas caso seja identificada uma situação de sonolência do motorista, uso de telefone celular, frenagem brusca, aceleração. Um monitoramento que facilita o feedback a condutores, para que tenham boas práticas e adotem uma direção mais segura.
A tecnologia oferece indicadores para que o gestor tome decisões essenciais ao desempenho da frota de maneira muito mais rápida e eficiente
João Guilherme Freitas Franco, diretor de Marketing da Michelin Connected Fleet
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Truck maintenance and service workshop. Truck mechanic with tablet diagnostic tool preparing trucks for maintenance.
Michelin: Como funciona a questão da segurança para uma frota conectada?
Joao Guilherme: Os números mostram que a frota conectada é incomparavelmente mais segura. Um dos nossos clientes no Brasil é uma companhia de alimentos com uma frota de 11 mil veículos e que conseguiu zerar o número de acidentes na frota. Sabe qual é o significado disso? Uma evolução admirável.
A gente tem clientes com diferentes níveis de complexidade na logística. Empresas que transportam itens perigosos e precisam evitar a todo custo o derramamento dessas cargas na rodovia, para que não haja risco de contaminação, explosões. O impacto social da prevenção de acidentes proporcionado pelas frotas conectadas é imensurável. Falamos muito de caminhões, mas estamos falando especialmente de pessoas e suas famílias.
Michelin: De que maneira a frota conectada muda o dia a dia do motorista?
João Guilherme: Por mais que haja uma série de benefícios financeiros e operacionais na frota conectada, o patrimônio mais valioso dentro de um caminhão é a vida do motorista. Em primeiro lugar, a frota conectada aumenta a proteção dele e, em segundo lugar, premia os melhores condutores, pois a maneira como dirigem fica registrada no sistema, à disposição dos gestores da frota. A análise desses dados ajuda a melhorar sua própria forma de dirigir.
Outra mudança é que, ao entrar no caminhão, o motorista se identifica com sua senha em um tablet ou teclado, para que seus dados sejam reconhecidos no sistema. Estamos lançando a identificação por reconhecimento facial, o que vai simplificar mais ainda o processo. Alertas, como o de sonolência, também soam na boleia para que o motorista tome atitudes preventivas na estrada.
A frota conectada é mais segura. Um dos nossos clientes é uma companhia com uma frota de 11 mil veículos, que zerou seu número de acidentes.
João Guilherme Freitas Franco, diretor de Marketing da Michelin Connected Fleet
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Michelin: Toda frota comum pode se tornar uma frota conectada?
João Guilherme: Sim. A conexão do sistema ao caminhão em geral é rápida e o tempo total varia de acordo com o tamanho da frota. Um veículo está pronto, em média, em cerca de duas horas. A solução pode ser aplicada para frotas de todos os tamanhos, considerando dois elementos: a tecnologia instalada no caminhão, que captura os dados, como as câmeras inteligentes e os sensores; e a plataforma de gestão que apresenta ao gestor esses dados captados e gera informações relevantes para ele agir, garantindo maior segurança e controle sobre a frota.
Michelin: O aumento da segurança das frotas conectadas pode impactar no valor do seguro?
João Guilherme: As seguradoras possuem um Programa de Gerenciamento de Risco (PGR), com uma série de premissas que, se o segurado cumpre, ajudam a reduzir o nível de risco da apólice e, por consequência, o valor do seguro. A instalação de câmeras ou do próprio imobilizador, uma solução antirroubo que progressivamente desliga o veículo em caso de ele ser levado por terceiros, contribui para diminuir o valor. Esse é um dos benefícios que a Michelin Connected Fleet pode proporcionar, em percentuais que variam de acordo com o perfil do motorista, tipo de caminhão, carga que costuma transportar, entre outras classificações.
Michelin: As frotas conectadas podem beneficiar caminhões que carregam todo tipo de carga?
João Guilherme: Sim, e é muito interessante essa pergunta, pois entre os diferentes setores que atendemos temos uma solução especial para mineração, um segmento muito desafiador. As minas são áreas imensas, inóspitas, sem estradas, placas de trânsito, pouca infraestrutura de terreno, povoadas por máquinas e veículos imensos, com uma série de regras de segurança a cumprir. Acidentes em minas exigem interromper suas atividades, o que representa um custo de milhões de reais.
Nossa solução reduz o risco de imprevistos. Ela aumenta a segurança do condutor do caminhão, melhora a dirigibilidade, gerencia a ociosidade da frota, controla o consumo de combustível e ajuda a fazer o monitoramento de velocidade por zonas. Quando a velocidade máxima permitida é atingida pelo veículo dentro da mina, o dispositivo emite um alerta para o motorista e para o gestor. Contribuímos para uma mina mais segura, eficiente e sustentável com essa e outras soluções.
Michelin: Para finalizar falando sobre o que vem por aí, podemos adiantar alguma inovação na área de frotas conectadas?
João Guilherme: A gente evolui todos os dias. Um dos nossos lançamentos é a videotelemetria. Esse recurso une a capacidade das smart cameras com as informações da telemetria. Assim, se houver, por exemplo, uma frenagem brusca, o gestor consegue relacionar esse evento com as imagens registradas no vídeo, podendo reconhecer com mais precisão o que levou ao acionamento repentino dos freios e tirar melhores conclusões.
Infelizmente, não posso revelar muito do que vem por aí para não estragar a surpresa. Então, para acompanhar inovações como essa, recomendo acompanhar nossos canais de comunicação, incluindo o Blog Michelin para o Meu Negócio. Com certeza, o gestor vai encontrar muita sinergia com as necessidades atuais e futuras da sua frota. E, ainda por cima, vai conseguir ter as principais notícias sobre o mundo dos pneus em primeira mão, para melhorar a performance dos seus caminhões.
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